A discussão é interessante e a repercussão do caso Bethânia(e seu blog) vem gerando desdobramentos na sociedade e no setor artístico como um todo. Percebe-se que as distorções da Lei Rouanet permitem que, o artísta consagrado, faça seu projeto e dispute o edital. Caso aprovado, está apto a captar recursos junto a iniciativa privada. Há muitos anos é assim, e esse projeto de Maria Bethânia apresenta tamanha repercussão, pelos valores exorbitantes que foram apresentados ao MINC. Existe tanto exageiro que me recuso a publicar as cifras.
E, pegando o embalo, também precisamos de dabater a Lei de Incentivo a Cultura Municipal. Afinal, é um mecanismo importante de fomento artístico e cultural que está perdendo seu foco. Primeiro houve uma emenda acrescentando os projetos de esporte e no fim do ano passado, entrou no edital, o setor de turismo. Tanto o esporte quanto o turismo possuem seus próprios ministérios e suas políticas e projetos não precisam ser finaciados com a minguada verba da cultura.
Cabe aos produtores culturais terem essa percepção e buscarem o diálogo com os gestores da área. Para se ter uma ideia, a Lei Alcyr Pires Vermelho foi modificada recentemente para poder apoiar projetos de Turismo. Porém, o Fundo Municipal de Cultura continuou com os mesmos recursos do ano anerior(150.000,00). A lógica seria, com aumento do leque de projetos apoiados viria o aumento quantitativo de repasses para o FMC., e isso não ocorreu.
Vejo o Fomento Cultural como um tema interessante de ser discutido no Conselho Municipal de Políticas Culturais.
E, pegando o embalo, também precisamos de dabater a Lei de Incentivo a Cultura Municipal. Afinal, é um mecanismo importante de fomento artístico e cultural que está perdendo seu foco. Primeiro houve uma emenda acrescentando os projetos de esporte e no fim do ano passado, entrou no edital, o setor de turismo. Tanto o esporte quanto o turismo possuem seus próprios ministérios e suas políticas e projetos não precisam ser finaciados com a minguada verba da cultura.
Cabe aos produtores culturais terem essa percepção e buscarem o diálogo com os gestores da área. Para se ter uma ideia, a Lei Alcyr Pires Vermelho foi modificada recentemente para poder apoiar projetos de Turismo. Porém, o Fundo Municipal de Cultura continuou com os mesmos recursos do ano anerior(150.000,00). A lógica seria, com aumento do leque de projetos apoiados viria o aumento quantitativo de repasses para o FMC., e isso não ocorreu.
Vejo o Fomento Cultural como um tema interessante de ser discutido no Conselho Municipal de Políticas Culturais.